Difícil pensar no estilo folk sem cair na mesmice, né? Mas a Dior conseguiu! Em sua coleção cruise, apresentada ontem à noite, a maison conseguiu trazer todo um frescor a essa proposta! Mas antes de falar da coleção em si vamos para a “experiência Dior” que envolveu todo o desfile…
Para recepcionar os convidados em Los Angeles alguns dias antes o clima era todo “california girl”, com um Surf Club cheio de atividades lúdicas à beira da praia; para o desfile a atmosfera mudou completamente, tendo como cenário a reserva natural do Cânion Las Virgenes, em Calabasas, onde tendas e balões personalizados ambientaram o desfile da coleção Dior Sauvage.
As tendas abrigavam esses grandes pufes com ponchos que esquentaram os convidados noite adentro! O desfile começou logo após o pôr-do-sol e Solange Knowles fez um pocket show para encerrar o mega evento!
L.A. + DIOR, chuva de celebs na Fila A, claro!
Los Angeles (e arredores) foi escolhida como destino dessa cruise collection como uma forma de celebrar os 60 anos da primeira visita de Christian Dior à cidade e ainda 50 anos de sua histórica primeira coleção de maiôs (fabricada na Califórnia!).
Já o tema Dior Sauvage vem das pinturas rupestres das cavernas de Lascaux, descobertas nos anos 1940. O resultado foram muitas peças de couro pintadas à mão, tons terrosos, tricôs étnicos, jacquards e franjas, mas esqueça o “jeito Coachella” desses elementos, já que aqui eles ganham uma interpretação mais delicada que tem tudo a ver com a estética de Maria Grazia Chiuri – ainda assim vale ressaltar que esta foi a coleção mais fora de sua zona de conforto na Dior até agora!
Sua proposta navajo artsy veio recheada de hits, mas repare também em como a estilista não esqueceu a clássica lady dior em composições com os clássicos blazers acinturados! Aliás, os cintos fininhos que arrematam boa parte das produções também ajudam a trazer essa memória ao longo do desfile!
Da proposta mais folk, no tom caramelo, fechado e com franjas, às opções em tricô combinadas com xadrez p&b, vestidos delicados e tênis (um jeito bem urbano de apostar na peça), o poncho veio como item-chave do desfile! Pra incorporar sem medo ao guarda-roupa de inverno!
E foi também chuva de acessórios-desejo, começando pelas “pulseiras de amizade”, como estão sendo chamados os braceletes usados em “arm party”! A combinação dos lenços (usados como bandanas) com os chapéus também promete inspirar muitos looks por aí – e não só em festivais; a ideia ainda tem uma bela história por trás: era uma marca registrada da pintora americana Georgia O’Keefe, ícone de estilo e força feminina que inspira Maria Grazia Chiuri!
Nas bolsas, os modelos nessa pegada meio rocker que podem ser carregados como carteira dividem espaço com modelos clássicos que ganham personalidade com alças bem grossas!
Pra fechar, vestidos de festa! Assim como a transparência, a silhueta corset com as alças largas e saia em “A” que Maria Grazia Chiuri ama continuam, mas seu ar sporty com os “elásticos” de outras temporadas dá espaço às aplicações de pedras e tecidos mais delicados! De qualquer forma – mesmo nos vestidos mais rústicos – é aquele bloco do desfile que faz a gente suspirar!
- Gostaram dessa cruise collection da Dior? Qual foi seu item favorito da coleção?