No final de semana, a gente desconecta de verdade, e nada melhor do que fazer isso acompanhada de boas histórias. Afinal de contas, ler é também um ato de consciência.
No #GEDesconecta desta semana, a dica é simples: mergulhe em livros de autoras negras que provocam e inspiram. Aproveite o final de semana off para se reconectar com você mesma, descansar e encontrar novas narrativas.
Maria Firmina dos Reis
Maria Firmina dos Reis é parte importante da história, já que é considerada a primeira romancista brasileira. A escritora, que nasceu no Maranhão em 1825, publicou diversos livros e contos, mas é com “Úrsula”, o primeiro romance escrito por uma mulher no Brasil, que ela ganha reconhecimento até hoje.

Djamila Ribeiro
Djamila é filósofa e professora. O seu livro “Lugar de Fala”, que foi traduzido para o inglês, chegou a ser indicado por Dua Lipa em seu Clube do Livro, o Service95. Além desse, a escritora tem diversas outras obras necessárias, como “O Pequeno Manual Antirracista”, “Quem Tem Medo do Feminismo Negro?” e “Cartas Para Minha Avó”.

Conceição Evaristo
Referência na luta contra o racismo, Conceição Evaristo é um dos maiores nomes da literatura brasileira. Ela é dona de um trabalho vasto, com livros de romance como “Becos da Memória” e “Canção para Ninar Menino Grande”, e os contos “Insubmissas Lágrimas de Mulheres” e “Histórias de Leves Enganos e Parecenças”.

Carolina Maria de Jesus
Natural da cidade de Sacramento (MG), Carolina Maria de Jesus escreveu uma das obras mais marcantes publicada em 1960: “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada ”, uma autobiografia que conta o dia a dia de Carolina na favela com os três filhos, enquanto enfrenta a fome.
A escritora lançou outras obras: “Casa de Alvenaria: Diário de uma ex-favelada” e “Pedaços da Fome”. Após a sua morte, em 1977, também foram publicados livros póstumos, como “Um Brasil para Brasileiros” e “Meu Sonho é Escrever”.

Cidinha da Silva
Historiadora e escritora, Cidinha já publicou 22 livros nos gêneros crônica, conto, ensaio, dramaturgia e infantil/juvenil. Com a obra “Um Exu em Nova York”, ela recebeu o Prêmio da Biblioteca Nacional. Vale a pena conferir também os outros trabalhos da escritora: “Exuzilhar”, “Racismo no Brasil e Afetos Correlatos”, “Mar de Manu”, e mais.

Ana Maria Gonçalves
Primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras, Ana Maria Gonçalves escreveu o famoso “Um Defeito de Cor”, livro que é um clássico da literatura contemporânea e, inclusive, inspirou o samba enredo da Portela no carnaval de 2024. Ela escreveu também “Ao lado e à Margem do que Sentes por Mim”.

