Quando você conta para o seu parceiro sobre seus sonhos, ele se anima com você? Ou não esboça reações? O apoio da pessoa amada tem uma relação gigantesca com o nosso sucesso, sabia? Pois é! De acordo com um estudo promovido por Pamela Stone e Meg Lovejoy, dois terços das mulheres casadas baseiam as suas decisões em deixar de trabalhar para cuidar do lar a partir das opiniões e ambições do marido. Já uma pesquisa da Harvard Business School aponta que mais da metade dos homens espera que as carreiras deles sejam levadas mais em consideração que a das mulheres. Enquanto, a maior parte das mulheres, na mesma pesquisa, diz querer apenas equalidade.
No livro To All or Nothing Marriage: How The Best Marriages Work (sem tradução), de Eli Finkel, o escritor ressalta o óbvio: equilíbrio em questões de gênero é o que garante casais mais resilientes e relações mais saudáveis. Caso seu companheiro não apoie os seus sonhos, o relacionamento ficará desgastado com o tempo.
Então, como abordar essa questão? Aqui vão algumas dicas para gerenciar o equilíbrio em casa:
– Alinhe constantemente com o parceiro quais são os seus objetivos profissionais e deixe claro o que será esperado da outra parte para que você, assim, possa conquistar o que almeja;
– Comunicação é a chave para uma relação saudável, né? Então, dedique momentos para que, cara a cara, você fale para o seu parceiro o que espera dele daqui para frente e para que ele também exponha o lado dele. Aliás, faça isso com uma certa consistência, ok? Não adianta tocar no assunto uma vez e depois não falar mais sobre. Tente abordar essa conversa, no mínimo, uma vez ao mês.
– Inclusive, aponte no parceiro o que te incomoda. Dê os feedbacks necessários para a mudança. Se preferir, você pode fazer a crítica construtiva e incluir nela um elogio. Mas não deixe de falar o que te faz mal!
Se você perceber que o seu parceiro não está interessado nessas dinâmicas e não pretende apoiar seus sonhos, talvez seja a hora de você rever a relação. Como diz o ditado: antes só que mal acompanhada, né? Divida conosco as suas histórias!