Clássico e estiloso, os sapatos foram o fio condutor da coleção primavera-verão 2025 da Loewe. Em meio a peças feitas de plumas, vestidos que desafiavam a gravidade e silhuetas babydoll, esses sapatos mais uma vez ganharam destaque, consolidando-se como peça-chave. Assim como no desfile de Tommy Hilfiger, primavera-verão 2025.

Ao contrário do que o nome sugere, os sapatos Oxford não nasceram diretamente na cidade de Oxford, mas se popularizaram entre os estudantes da Universidade de Oxford, na Inglaterra, por volta do século XIX. O modelo herdado do guarda-roupa masculino tem suas raízes em um sapato escocês/irlandês chamado “Oxonian”, criado inicialmente como uma alternativa mais confortável às botas rígidas e pesadas que dominavam o vestuário da época.
Com fechamento por cadarço, sola reta e visual sóbrio, o Oxford rapidamente se tornou símbolo de elegância acadêmica e, com o tempo, ultrapassou as fronteiras universitárias para ganhar espaço em ocasiões sociais e profissionais. Ao longo das décadas, o modelo foi sendo reinterpretado, ganhando versões femininas, bicolores, com salto ou solado tratorado, transitando entre o clássico e o moderno com facilidade.
Hoje, após o forte retorno do mocassim, outro calçado com pegada clássica e estética colegial, os Oxfords voltam ao radar das fashionistas como aposta de estilo para as próximas temporadas. A tendência é que esse modelo, com sua mistura de tradição e atitude, divida a atenção nos looks urbanos, especialmente em propostas que combinam alfaiataria, saias midi, meias aparentes e até peças esportivas, criando um contraste interessante entre o formal e o despojado.
