Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Ser mulher é muito difícil. Ser mulher e negra, então, pode ser ainda mais complicado. Por isso, é importante relembrarmos a vida dessas personalidades que mudaram para sempre o rumo da história, tanto no Brasil quanto no mundo. Além de que, ao enaltece-las, podemos compreender ainda mais sobre questões de raça, racismo e privilégios. Entre as biografias, há quem auxiliou na construção de exércitos, foi reconhecida como rainha por sua comunidade e até quem se tornou o estopim de movimentos antirracistas. Confira a lista abaixo:
Harriet Tubman nasceu nos Estados Unidos e, junto com a sua família inteira, foi escravizada. Ela conseguiu escapar de seus senhores aos 27 anos e, aos poucos, foi realizando viagens de resgate para ajudar outras pessoas a escaparem. No total, mais de 70 famílias foram ajudadas por Harriet. Na Guerra Civil Americana, ela se ofereceu para servir e comandou 150 soldados das tropas do norte contra os soldados do sul. A operação libertou mais de 700 soldados dos Confederados.
A história de Hattie é bem emocionante. Ela protagonizou um dos filmes mais famosos do cinema, E O Vento Levou, mas foi proibida de comparecer à estreia. Na época, havia a lei Jim Crow nos Estados Unidos, que exigia a segregação de negros em espaços públicos. Em 1940, foi a primeira mulher negra que compareceu ao Oscar como convidada e não como empregada. Mesmo assim, ela precisou pedir uma autorização especial para que pudesse estar no teatro, numa pequena mesa ao fundo, distante dos colegas de elenco. Nesse mesmo dia, se tornou a primeira atriz negra a ganhar um Oscar. Vale lembrar que, 80 anos depois da premiação, apenas sete outras atrizes negras receberam o prêmio: Whoopi Goldberg, Halle Berry, Viola Davis, Lupita N’yong, Jennifer Hudson, Octavia Spencer e Mo’nique.
Rosa Parks é considerada como a mãe dos movimentos antirracistas dos Estados Unidos. No dia 1 de dezembro de 1955, ela – mulher negra e ativista – entrou em um ônibus segregacionista em Montgomery, Alabama. Ao invés de sentar no fundo, área destinada para os negros, ficou nos assentos da frente, que eram reservados aos brancos. Quando recusou a sair do lugar, foi presa. Este caso deu início a um protesto contra a política racial vigente nos transportes públicos da cidade e que teve como um dos líderes Martin Luther King Jr. Acredita? A coragem e bravura de Rosa fez que, em 1956, a Suprema Corte Americana então julgasse como inconstitucional a segregação em transportes do estado do Alabama.
Angela Davis se tornou um dos principais nomes na luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Ela conseguiu uma bolsa para estudar filosofia em Nova York, onde começou a militar em favor aos direitos civis, igualdade de gênero, entre outras causas. Angela associou-se aos Panteras Negras e chegou a ser uma das 10 pessoas mais procuradas dos Estados Unidos pelo FBI. Mas, depois, foi inocentada de todas as acusações. Em 1977, recebeu o Prêmio Lênin da Paz.