Há um novo termo de paquera digital ou melhor, golpe, na área. O curving, já ouviu falar? A gente explica: Sabe aquele boy que responde Stories, joga conversa vez ou outra e aí desaparece por dias?! Deixa a gente na expectativa e, de repente, sem explicações plausíveis, ressurge, como passe de mágica na sua caixinha de mensagens? Quem aqui passou por isso?
E não se confunda! Quem pratica isso tem uma metodologia bem diferente de quem faz ghosting, que é quando a pessoa simplesmente desaparece e some de um relacionamento sem dar satisfações e nunca mais retorna.
O ~curver~ é aquele carinha que te deixa em banho-maria, um jogo de manipulação sem responsabilidade afetiva. Ele manda mensagens esporádicas, mas nunca está disposto a te ver, não convida pra sair, não aceita convite. E, quando finalmente vocês combinam de sair, ele desmarca o encontro de última hora. Depois de cancelar, reaparece após 48 horas, como uma Fênix, dizendo: “Foi mal, estava ocupado com [inserir a desculpa]”.
Ele também pode apelar e curtir uma foto antiga do seu Instagram ou mandar alguma reação automática nos Stories, só para que você não perca a esperança de que o romance pode vir a acontecer. Normalmente, você e o ~curver~ passarão mais tempo sem se falar do que conversando e/ou se vendo. Complicado, né?
Ao explicar a expressão em entrevista para o The Independent, a psicóloga Madeleine Mason ressaltou que quem possui esse comportamento, quer inflar o próprio ego ao ficar se sentindo desejado por outros, mas não tem interesse em levar nenhum relacionamento adiante. É como se fosse um jogo de manipulação de sentimentos. Ou seja, famoso boy probleminha, né?
Aí amigas, não tá fácil ser solteira na pandemia, né? Conhece alguém assim ou já passou por uma história similar?
