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Fim de uma era: acabou a Teen Vogue impressa, saiu a primeira edição digital!

4 minutos de leitura

Foto: Getty Images

Quem acompanha o blog desde o comecinho sabe bem a influência que a Teen Vogue teve no GE! Eu me inspirei muito não só na temática das celebs e assuntos de moda e beleza, mas também no design, amava passar horas montando posts que ficassem com essa “carinha de revista” que eu tanto gostava de ver nos títulos americanos.

Em novembro do ano passado a Condé Nast (editora que detém o título, entre outros como Vogue e Glamour) anunciou que iria deixar de publicar a versão impressa da Teen Vogue. A revista, lançada em 2003, já tinha se tornado uma publicação trimestral no final de 2016, mas a decisão não deixou de ser uma surpresa porque ela estava em um de seus melhores momentos.

Sob o comando de Elaine Welteroth, a Teen Vogue acertadamente trouxe um olhar mais inclusivo para falar de temas sociais a dicas de maquiagem – como a então editora-chefe disse uma vez (hoje Elaine não está mais na Condé Nast), mesmo reportagens de beleza passaram a ser vistas como “uma oportunidade de tratar questões de representatividade, identidade e autoexpressão”.

Elaine Welteroth no Teen Vogue Summit | Foto: Getty Images

A Teen Vogue tornou-se também uma forte voz de oposição a Donald Trump durante sua campanha presidencial – esse texto aqui fez um barulho só – e tudo isso deu tão certo nos últimos dois anos que após essa mudança o tráfego no site saltou de 2 para 12 milhões de visitantes!

De Selena Gomez em 2009 à capa da última edição impressa, com Hillary Clinton, de dezembro de 2017

Mas pois é, no site os tempos mudaram e o foco, especialmente para a geração com a qual a Teen Vogue conversa, é no digital.

Ontem foi divulgada a primeira edição dessa nova era, dedicada à nova geração de Hollywood (veja mais aqui):

Bria Vinaite, Sasha Lane, Margaret Qualley, Letitia Wright e Awkwafina são os destaques. Não conhece nenhuma delas (talvez no máximo a Letitia, que está ótima em Black Panther)? Essa é a ideia! Mesmo antes de toda essa revolução a Teen Vogue sempre teve essa pegada de descobrir “new stars”, e agora mais do que nunca está saindo dos padrões do que costumamos vez nas capas de títulos tão influentes quanto ela.

Paralelamente, a ideia é investir cada vez mais em projetos como o Teen Vogue Summit, um megaevento (pago) que aconteceu dezembro em Los Angeles com workshops e mesas de discussões sobre política e causas sociais. Ou seja, o título não existe mais no impresso (talvez apenas com edições especiais esporádicas, a editora não deixou isso muito claro), mas se fortalece cada vez mais.

Como uma pessoa que até hoje ama colecionar revistas fico tristinha sim por não ter mais aquelas páginas para folhear, fazer anotações, recortar… Aqui no Brasil senti muito isso com a Capricho também. Mas é justamente isso, quem nasceu nos anos 80/começo anos 90 tem um apego emocional com esses títulos porque eles “cresceram com a gente”… só que o público que está crescendo agora e já está acostumado a achar toda e qualquer informação na internet vai se apegar a quê, não é mesmo?

São mudanças que fazem todo sentido, mas que deixam saudade, ah deixam, né?!

  • Tem fã da Teen Vogue aí? O que acharam da mudança?

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