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Por que ainda nos surpreendemos com celebridades vivendo vidas “normais”?

4 minutos de leitura

Você já deve ter se deparado com fotos de Harry Styles em situações extremamente aleatórias. Só para lembrar de alguns exemplos: o cantor já foi visto em Roma durante o anúncio do novo Papa, ajudou uma fã em uma baliza (e falhou), foi flagrado andando de bicicleta em diversas cidades pelo mundo, esteve em diversos festivais de música e, mais recentemente, correu uma maratona em Berlim.

Difícil acreditar que ele fez tudo isso, né?

 O rei dos rolês surpreendentes 

Parece que Harry Styles ligou o modo aleatório. Mas a verdade é que ele só está vivendo a vida mais comum possível e, ligado ao fato de que ele é uma celebridade, é engraçado acompanhar tudo o que ele faz como se ele fosse um ser humano “comum”. Mas, bem, ele é. 

E mais do que isso: Harry Styles está longe de ser o único a levar a vida dessa maneira.

Longe do glamour

Fora dos holofotes, estávamos acostumados a não ficar sabendo muito sobre os artistas que gostamos. Desde as redes sociais, isso mudou. 

As celebridades passaram a postar o dia a dia e dumps mais “realistas”. Mas, mesmo assim, isso é só um recorte bem pensado do que eles querem nos mostrar. Por isso, sentimos que esses artistas vivem em outro mundo, bem distante do nosso.

Viagens luxuosas e uma rotina que, por mil e um motivos, não faz sentido para nós. Mas quando as celebridades decidem se jogar em atividades comuns (e são fotografadas ou filmadas), lembramos que compartilhamos do mesmo universo.

A surpresa ainda ocorre porque é difícil pegar esses grandes artistas, como o próprio Harry Styles, em situações tão cotidianas. Normalmente, eles se escondem, tentam ao máximo manter a descrição.

Os exemplos são muitos

Quem se lembra de Taylor Swift curtindo os eventos ao máximo? Em especial, o VMA. Ela aparece dançando sem se importar com as câmeras, rindo bastante, conversando com todos e, muitas vezes, com um drink na mão. Afinal, mesmo em um ambiente glamourizado, é gente como a gente!

Outro episódio recente foi o casal Javier Barden e Penélope Cruz, que estiveram no show do Bad Bunny em um local privilegiado: em cima do palco. Mesmo assim, a dupla curtiu tanto a apresentação em Porto Rico como se estivesse na pista.

Javier já havia viralizado antes por cantar a plenos pulmões em um show do Judas Priest, uma das suas bandas favoritas.

Já Matt Smith, conhecido por trabalhos como “Doctor Who”, “The Crown” e “A Casa do Dragão”, foi visto em diversos locais do Rio de Janeiro, desde visitas à bares aleatórios, até uma ida especial na quadra da escola de samba Salgueiro, na Tijuca, através de um convite da rainha de bateria Viviane Araújo.

Além dele, precisamos lembrar dos inúmeros cliques de Jennifer Lawrence andando pelas ruas, com looks bem comuns e realizando atividades cotidianas. 

O ícone vs o humano

No fim das contas, nós sempre criamos uma distância simbólica entre o nosso mundo e o mundo em que as celebridades vivem. E essa distância de fato existe, mas não o tempo inteiro.


Quando vemos artistas em atividades comuns, como uma ida simples ao mercado ou um passeio de bicicleta, o “filtro” se dissolve parcialmente e percebemos que todos somos atravessados por desejos e necessidades em comum.

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