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SXSW: 7 trends que vão definir o futuro, por Camila Coutinho!

5 minutos de leitura
Camila Coutinho - SXSW

Se você ainda não sabe o que o SXSW, já posso concluir duas coisas: 1) não tem acompanhado as notícias de tecnologia, e 2) não tá muito ligada lá no meu Insta (tô de olho, viu? kkk). Sim, porque este já é o segundo ano que vou cobrir o evento e acabo colocando tudo lá nos destaques do meu Stories… Mas calma, tá tudo bem! Eu te explico aqui resumidinho, ok?

O South by Southwest (SXSW) é um evento de tecnologia, cinema, música e comportamento, que acontece em Austin, no Texas (EUA). São muuuuitas palestras, workshops e apresentações sobre os mais diversos assuntos. Geralmente, desse evento é que saem as maiores tendências e soluções tecnológicas do ano (como no ano passado, quando eles decifraram a paquera virtual, falaram sobre o algoritmo… Muita coisa mesmo!).

A primeira palestra que fui neste ano chamava-se “7 Tendências Que Vão Moldar o Futuro”. Partindo do princípio que tem tanta gente na web falando ao mesmo tempo, tanta informação, que está cada vez mais difícil conquistar a confiança da audiência. Na verdade, nunca antes esteve tão difícil acreditar naquilo que a gente lê ou assiste, né? É tanta fake news por aí…

Claro que gravei tudinho e coloquei lá no meu Stories. Mas o principal, está aqui:

1. Confiança no que é retrô!

Com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, os consumidores tendem a buscar empresas e experiências com marcas que tenham um legado, ou com aquelas marcas com quem eles têm uma memória afetiva.

Nessa vibe, as marcas começam a apostar no que já deu certo e focar na experiência “segura” do consumidor. A ideia é: simplificar os processos, viver experiências que tragam memorias agradáveis e “confiáveis”, tipo um comfort food, aplicado em todos os sentidos!

Por que vocês acham que o Nokia “tijolão”voltou ao mercado? As pessoas estão fazendo downgrade de tecnologia por conta do abuso de ter muitas funções no celular.

2. Masculinidade confusa

O conceito do que é ser um homem hoje em dia está meio “embaçado”, por causa do crescente empoderamento feminino (uhu! #GirlPower!) e da própria reflexão do conceito de gêneros, que acontece hoje em dia.

Por exemplo, as mulheres são cada vez mais incentivadas a desempenhar funções antes consideradas “masculinas”, mas os homens ainda não são cobrados a ser mais sensíveis e emocionais… O resultado é que eles acabam  sem saber se portar em algumas situações.

Camila Coutinho - SXSW 2

3. Desespero pra inovar!

O desespero para inovar acaba criando uma invejinha, um “olho grande” das marcas: por causa do desespero em apresentar sempre algo novo, as marcas acabam copiando umas às outras de maneira afobada e não criativa, sabe?

4. Influência artificial

O poder da influência nas redes sociais é inegável, e a coisa fica muito maior agora, com as chamadas influências artificiais, cada vez mais comuns. As empresas estão usando criações virtuais pra chamar a atenção do público, vender produtos ou mesmo fazer da fantasia uma realidade.

Alguns bons exemplos são a @noonoouri (tô na capa da Glamour de março com ela, kkk!) e @lilmiquela. E alguns maus exemplos são as fakenews e as contas falsas em redes sociais, tipo boots pra gerar like e engajamento. Esse, aliás, é um grande problema enfrentado pelas marcas, que podem acabar pagando por um falso engajamento.

Pesquisas mostram inda que 15% das contas do Twitter são fakes, assim como 60 milhões de usuários do Facebook :O Que medo, né?

5. “Empreender” com empatia

Isto é, basicamente, apresentar o diferencial do seu produto de uma forma mais humanizada, pensando nas necessidades do seu público. Usar a empatia a seu favor, seja no start para novas ideias de negócios, estratégias de vendas, competitividade etc…

Alguns exemplos são as “filas relax” que algumas redes de supermercado estão adotando nos EUA, pra quem não tá com pressa ou é um pouco mais lento (como o público idoso); e um app de “aluguel de jovens” para fazer companhia a idosos, tipo um Uber de netos (kkk #morta!). Mas é, de fato, buscar meios mais humanos de apresentar seu negócio.

6. O renascimento dos robôs

É preciso aceitar e se acostumar com a ideia de ter robôs por perto, já que a realidade virtual é um fato cada vez mais presente. Assim, podemos ter mais curiosidade do que medo e usar robôs a nosso favor, para iniciativas mais humanas e necessidades reais.

7. Conteúdos mais honestos!

No lugar de bolar uma supercampanha elaborada, com um storytelling mirabolante, que “veste” o anúncio de “branded content”, que tal trazer o consumidor pra perto, com conteúdos mais honestos e realmente úteis, que tenham a ver com a marca e  gerem uma experiência legal pra ele?

Muitas empresas levam as pessoas para os bastidores de suas marcas e promovem discussões que levam à lealdade dos consumidores e dos funcionários.

Um exemplo é uma marca de guitarras que disponibilizou cursos online pra quem quisesse aprender a tocar. Mara né?!

Pra acompanhar essa e outras palestras que eu fui lá no SXSW, dá um pulo nos destaques do meu Stories. Depois me conta o que achou?

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